26 de ago. de 2009

Os sonhos (Parte I)

Os sonhos são muitas vezes ignorados pela maioria das pessoas. Também pudera, grande parte das pessoas absorveram a concepção freudiana de que os sonhos nos representam idéias e desejos presos no inconsciente.

Porém, ao se ingressar em uma religião como a umbanda, candomblé ou espiritismo, grande parte desses conceitos já culturalmente arraigados no nosso modo de vida devem ser revistos. Não importa se a pessoa é médiun dentro do terreiro ou se é apenas um indivíduo comum. Deverá rever este conceito de sonho que lega a eles um papel muitas vezes secundário em nossas vidas.

Os sonhos permitem a nós, segundo as doutrinas espiritualistas, um religar com o mundo que conscientemente desconhecemos, mundo que pertence a nossos guias, Orixás, encestrais, mundos internos, verdades internas que nada de ilusório são. Retratam, as vezes, verdades esquecidas no nosso consciente comum da vigília, mas que resistem e existem intependente de nossa vontade.

São nos sonhos que, grande parte das vezes, nos são passadas mensagens, aprendizados, a respeito de nós mesmos e da espiritualidade. Em parte a psicologia tem razão, mas devemos entender por incosnciênte, algo totalmente diferenciado dela. Inconsciênte pode remeter a consciência mais ampla que possuimos, mas que o ego faz apagar no dia a dia.

Sonhar, segundo Kardec, é "Emancipar a Alma" (ver: capítulo 8 da Parte II do Livro dos Espíritos). No entanto as formas pelas quais podemos podemos emancipar nossa alma excedem as descritas no texto de kardec: 1) podemos nos emancipar do ego e por meio dos sonhos ter contato com outras identidades nossas, de vidas anteriores ou mesmo uma identidade superior onde se revela o que somos independentemente do nosso ego; 2) podemos emancipar nossa alma do corpo e manter o ego, neste caso podemos viajar junto a outros espíritos emancipados, ver locais novos, ter novas aprendizagens. Acredite, este meio é muito utilizado por entidades e guias espirituais. As vias mencionadas não são as únicas, existem muitas outras maneiras. Os sonhos são até hoje tema de pesquisa tanto em neurociência quanto nas searas espíritas. E quando as duas se encontram, nossa! São tantos meandros técnicos e formas distintas de explicar o fenômeno dos sonhos que jamais poderíamos esgotá-lo em um único post.

As investigações sobre os sonhos adquirem novos nomes, também: Projeciologia, expanção da consciência, até mesmo a famosa "meditação" pode servir de portal para experiências e contatos oníricos.

Mas o que importa destacar aqui sobre os sonhos?

Importa destacar que, ao contrário do que julgam algumas teorias psicológicas nem todos os sonhos são fragmentados e desprovidos de sentidos. por vezes podemos ter sonhos com início, meio e fim. Tais sonhos, muitas das vezes, trazem informações preciosas sobre nós mesmos e/ou sobre nossas entidades. Categorias como vivacidade, além da coerência, podem ajudar a identificar os sonhos que possuem algum conteúdo interessante daqueles que são meras composições arbitrárias da memória. Quem já não despertou de um sonho com a sensação física deste sonho? Este é um traço de "vivacidade" que pode caracterizar uma projeção durante o sono, ou algum contato com orientadores espirituais.

A interpretação desses sonhos cabe a cada "autor". Ou seja, a pessoa que teve tal sonho e apenas a ela, pois muitas vezes eles tratam de experiências pessoais, ou aprendizados que dizem respeito apenas ao indivíduo que sonha.

Muitas vezes estes sonhos nos parecem sem sentido imediatamente, mas o tempo cuidará de trazer eventos que nos mostrem o sentido que tais sonhos possam ter.

Seguem algums artigos que podem ajudar a compreender a questão dos sonhos, segundo a doutrina espírita:





Porém, fiquemos atentos, pois, na realidade, nada do que hoje podemos estudar no espiritismo sobre os sonhos é novo na história humana!

A doutrina espírita apenas ajuda a compreender melhor este fenômeno já muito conhecido e estudado na história humana.

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